domingo, 29 de março de 2015

Tradição que é passada de pai para filho

Para um pai, ver seu filho trilhar seus passos é um sonho, seja na vida profissional ou como desportista. Hoje em dia, apesar da facilidade em adquirir computadores, videogames e smartphones de última geração, ainda há os resistentes do esporte que fazem de tudo para transmitir a paixão de infância aos filhos.
O jornalista Marcelo Cavalcante, por exemplo, é um apaixonado por esportes e, claro, pelo futebol de mesa. Quando criança, costumava batizar cada botão com nomes dos seus jogadores de futebol prediletos. Mesmo sozinho, vibrava a cada jogada e comemorava os gols como se fosse uma final de Copa do Mundo. Agora, espera conseguir passar o gosto à filha Marina Negromonte, de seis anos. Recentemente, pai e filha puderam jogar uma partida juntos, durante um evento cultural. “Ela gostou de ver os jogadores, o campo, tudo aquilo ali. Pude ensinar alguns toques e ela acabou se interessando muito”, disse, todo orgulhoso.
Para o bancário Gustavo Guimarães, 42 anos, ver o filho João Lucas, 15, longe dos aparelhos eletrônicos é uma felicidade indescritível. “Apesar de ter uma foto dele jogando botão comigo com apenas dois anos, foi com dez que ele tomou gosto pelo esporte”, afirmou Gustavo, antes de ser interrompido pelo filho. “Lá em casa, eu tenho Play Station 2 e 3, mas não os usos mais. Os dois estão até guardados”, afirmou João.
Outro que conseguiu passar o bastão foi o servidor público José Ribeiro Farias, 55, apesar do seu hiato na prática do esporte. Hoje, vê com o orgulho o ingresso do filho Victor, 9, no time infantil do Náutico. “Sempre joguei botão, mas por falta de locais acabei parando. Agora que descobri novas pessoas que praticam, decidi voltar com tudo e trouxe o meu filho, que está gostando muito”, explicou. 
Esses são apenas alguns exemplos de como é possível se divertir sem estar preso à tecnologia e resgatar a simplicidade de outros tempos. É como frisou bem Marcelo Cavalcante, ao afirmar que “futebol de botão é trazer o universo do futebol de campo para casa, para o seu bairro. Ele constrói amizades e diverte. É um prato cheio para instigar a criatividade das crianças”.

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